Câncer de Pele

Tempo de leitura 4 min.
Atualizado em: 27/03/2024

SUMÁRIO

O câncer de pele é uma doença que se desenvolve devido à exposição excessiva ao sol, predisposição genética e outros fatores. Existem diferentes tipos, como carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma. Descubra os sinais de alerta, fatores de risco e medidas preventivas. Entenda mais sobre esse assunto lendo o texto abaixo.

Introdução

O câncer de pele é uma condição em que células anormais se desenvolvem de forma descontrolada na pele. 

A pele é o maior órgão do corpo humano e desempenha um papel crucial na proteção contra danos ambientais, regulação da temperatura corporal e síntese de vitamina D. 

No entanto, ela também está sujeita a vários fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento de câncer de pele, como exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV) do sol, histórico de queimaduras solares, uso de camas de bronzeamento, predisposição genética e imunossupressão. 

Condições como essa podem se desenvolver ao longo do tempo devido à acumulação de danos celulares e alterações genéticas, podendo afetar pessoas de todas as idades e etnias.

Neste artigo, vamos explorar o câncer de pele, incluindo seus tipos, causas, sintomas, como é realizado o diagnóstico e quais as opções de tratamento. Leia até o final e saiba mais! 

Quais as causas e sintomas do câncer de pele?

Existem três tipos principais de câncer de pele: Os cânceres de pele não melanoma que estão inclusos o carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular e o mais agressivo , melanoma. 

O carcinoma basocelular é o tipo mais comum e geralmente se desenvolve em áreas expostas ao sol, como rosto e pescoço. Suas causas estão principalmente relacionadas à exposição crônica à radiação ultravioleta (UV) do sol ao longo do tempo. 

Os sintomas incluem lesões  peroladas ou cerosas, feridas que não cicatrizam, áreas vermelhas ou irritadas e lesões com sangramento intermitente.

O carcinoma espinocelular geralmente se desenvolve em áreas expostas ao sol, como o rosto, orelhas, pescoço, mãos e antebraços. Fatores de risco incluem exposição prolongada ao sol, histórico de queimaduras solares, tabagismo e exposição a produtos químicos ou radiação. 

Os sintomas podem incluir lesões elevadas, ásperas ou escamosas, úlceras que não cicatrizam e crescimento rápido.

O melanoma, apesar de menos frequente, é extremamente agressivo e pode ser fatal se não for diagnosticado e tratado precocemente. A exposição ao sol está associada em até 90% dos casos. Outro fator que eleva o risco de ocorrência de melanoma é o bronzeamento artificial, por isso, essa prática é proibida no Brasil.

Contudo, é importante salientar que outros fatores, como predisposição genética, desempenham um papel crucial no seu desenvolvimento. Portanto, é essencial realizar o rastreamento do melanoma, independentemente da exposição solar, especialmente em indivíduos suscetíveis.

O melanoma pode se manifestar em qualquer parte do corpo onde existem células produtoras de pigmento, conhecidas como melanócitos. Isso inclui áreas como a pele, os olhos, as membranas mucosas e até mesmo nas unhas. 

Na pele, o melanoma pode surgir em áreas expostas ao sol, como rosto, braços, pernas e costas, mas também pode se desenvolver em áreas menos expostas, como as palmas das mãos e as solas dos pés.

Os sintomas incluem alterações em uma pinta existente ou o surgimento de uma nova pinta, assimetria, bordas irregulares, variação de cor e diâmetro maior que 6 milímetros, alem de sangramento local e prurido. 

É essencial estar ciente dos sinais e sintomas do câncer de pele e realizar autoexames regulares da pele, além de consultar um dermatologista se houver qualquer alteração suspeita.

Como é realizado o diagnóstico do câncer de pele?

O diagnóstico do câncer de pele geralmente envolve uma combinação de avaliação clínica e exames complementares. Durante a avaliação clínica, o dermatologista examinará cuidadosamente a pele, observando qualquer lesão suspeita, alteração de cor, tamanho, forma e textura. 

É utilizado o  instrumento chamado dermatoscópio, que permite uma visualização ampliada da pele, auxiliando na identificação de características sugestivas de malignidade.

Em casos de suspeita de câncer de pele, uma biópsia será realizada. Além disso, outros exames complementares, como a dermatoscopia digital, podem ser realizados para auxiliar no diagnóstico e acompanhamento do câncer de pele.

Como é realizado o tratamento do câncer de pele?

O tratamento do câncer de pele depende do tipo, estágio e localização da lesão, bem como das características individuais do paciente. As opções de tratamento podem incluir:

  • Cirurgia: a remoção cirúrgica da lesão cancerígena é uma opção comum para o tratamento do câncer de pele. E mais efetiva. 
  • Terapia Fotodinâmica: esse tratamento envolve a aplicação de uma substância fotossensibilizante na pele afetada que destrói as células cancerígenas, principalmente os cânceres não melanoma. 
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  • Quimioterapia Tópica: certos tipos de câncer de pele podem responder ao tratamento com cremes ou loções contendo agentes quimioterápicos.
  • Imunoterapia: esta abordagem utiliza medicamentos que estimulam o sistema imunológico do corpo a reconhecer e destruir as células cancerígenas.
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O tratamento específico escolhido dependerá de vários fatores, incluindo o tipo e estágio do câncer, a localização da lesão, a saúde geral do paciente e suas preferências individuais. 

É importante discutir todas as opções de tratamento com um dermatologista para determinar a abordagem mais adequada para cada caso.

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Dra Thais Ura - Clinica Ura e Megalogo-curriculo-lattes-
Dra. Thaís Roberta Ura Garcia
Dermatologista
CRM: 151439-SP
RQE Nº: 81848 | Dermatologia

Graduada em Medicina, em Clínica Médica e em Dermatologia. Pós-graduada em Cosmiatria e Laser e Estética Avançada.

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