A hernioplastia é um procedimento cirúrgico comumente utilizado para corrigir hérnias abdominais, oferecendo alívio dos sintomas e prevenção de complicações. Realizada com técnicas avançadas, como a laparoscopia, a hernioplastia proporciona uma recuperação mais rápida e menos desconforto pós-operatório. Entenda mais sobre esse assunto lendo o texto abaixo.

Introdução

Hérnias ocorrem quando um órgão ou tecido protuberante penetra através de uma abertura na parede muscular ou tecido conjuntivo que normalmente os contém. 

Essa condição pode resultar em protuberâncias visíveis e desconforto, principalmente na região abdominal, como na virilha ou no umbigo. 

A hernioplastia tem como objetivo reparar essa abertura muscular enfraquecida, reduzindo o risco de complicações futuras e aliviando os sintomas associados à hérnia. 

Neste artigo, vamos explorar a hernioplastia, incluindo suas indicações, como é realizada e como é o período pós-operatório. Leia até o final e saiba mais!

Quando a hernioplastia é indicada?

As hérnias geralmente se tornam perceptíveis como protuberâncias ou inchaços sob a pele, podendo ser acompanhadas de dor, desconforto ou sensação de pressão. 

Quando uma hérnia se torna sintomática, a hernioplastia pode ser recomendada para reparar a abertura na parede muscular enfraquecida, prevenir complicações e aliviar os sintomas.

Além disso, a hernioplastia também é indicada em casos de hérnia estrangulada, uma complicação grave em que o suprimento sanguíneo para o tecido herniado é comprometido. 

Isso pode resultar em dor intensa, náuseas, vômitos e até mesmo risco de necrose tecidual se não for tratado prontamente. A cirurgia é necessária para liberar o tecido estrangulado e reparar a abertura herniada.

Como a hernioplastia é realizada?

A hernioplastia é uma intervenção cirúrgica utilizada para corrigir hérnias, que ocorrem quando um órgão ou tecido protrai através de uma abertura na parede muscular que o envolve. 

Geralmente realizada sob anestesia geral ou local, a hernioplastia pode ser executada através de diferentes técnicas, como a aberta ou a laparoscópica.

Na hernioplastia aberta, o cirurgião faz uma incisão sobre a área da hérnia para acessar o tecido herniado. Em seguida, o tecido protruso é empurrado de volta para a cavidade abdominal e a parede muscular enfraquecida é reparada. 

Muitas vezes, uma tela cirúrgica é colocada sobre a área reparada para reforçar a parede abdominal com suturas de fios cirúrgicos e prevenir futuras hérnias.

Por outro lado, na hernioplastia laparoscópica, são feitas poucas incisões pequenas na região abdominal, através das quais são inseridos instrumentos cirúrgicos e uma câmera de vídeo. 

O cirurgião realiza a reparação da hérnia guiado pela imagem da câmera de vídeo, sem necessidade de uma grande incisão abdominal, nesta técnica também é utilizada tela cirúrgica com a diferença que a fixação é feita através de sutura, cola cirúrgica ou grampos especiais estéreis

Ambas as técnicas têm suas vantagens e podem ser selecionadas com base na preferência do cirurgião e na condição específica do paciente. 

Independentemente da abordagem utilizada, a hernioplastia é uma intervenção eficaz para corrigir hérnias e reduzir o risco de complicações associadas. 

Como é o pós-operatório da hernioplastia?

O pós-operatório da hernioplastia é uma fase importante que requer cuidados específicos para garantir uma recuperação adequada. 

Após o procedimento, o paciente é monitorado de perto na sala de recuperação para garantir estabilidade dos sinais vitais e alívio da anestesia. Em seguida, é transferido para um quarto hospitalar para continuar a recuperação.

Durante os primeiros dias após a cirurgia, é comum sentir dor e desconforto na área da incisão ou ao redor da hérnia reparada. Os médicos geralmente prescrevem analgésicos e cuidados locais com bolsas térmicas para ajudar a controlar a dor e garantir o conforto do paciente.

A alimentação é gradualmente reintroduzida com dieta leve. É importante seguir as orientações médicas sobre a dieta para evitar complicações e promover uma cicatrização adequada.

A mobilização precoce é incentivada para prevenir complicações como trombose venosa profunda e pneumonia. O retorno às atividades deve ser ajustado conforme a atividade de trabalho e ou lazer do paciente, o sucesso da cirurgia de hérnia é muito diretamente ligado ao tipo de repouso realizado pelo paciente

Durante o período pós-operatório, o paciente é monitorado quanto à cicatrização da incisão, sinais de infecção ou sangramento excessivo. Qualquer sinal de complicação deve ser relatado imediatamente à equipe médica.

Após a alta hospitalar, o paciente continua a recuperação em casa, seguindo as orientações médicas quanto aos cuidados com a incisão, restrições de atividade e retomada gradual das atividades normais.

A colecistectomia é a cirurgia de remoção da vesícula biliar, frequentemente realizada para tratar condições como cálculos biliares e colecistite. Este procedimento, geralmente seguro e eficaz, proporciona alívio dos sintomas e prevenção de complicações. Entenda mais sobre esse assunto lendo o texto abaixo.

Introdução

A colecistectomia é um procedimento cirúrgico realizado para remover a vesícula biliar, órgão responsável pelo armazenamento da bile produzida pelo fígado. 

É frequentemente indicada para tratar casos de pedras na vesícula, inflamação da vesícula biliar (colecistite) ou outras condições que causam dor ou complicações. 

Em muitos casos, a remoção da vesícula biliar não afeta significativamente a digestão ou a função hepática.

Neste artigo, vamos explorar a colecistectomia, incluindo suas indicações, como é realizada e como é o período pós-operatório. Leia até o final e saiba mais!

Quando a colecistectomia é indicada?

A colecistectomia é indicada em uma variedade de condições relacionadas à vesícula biliar que causam sintomas significativos ou complicações. As duas razões mais comuns para a realização deste procedimento são a presença de pedras na vesícula biliar (cálculos biliares) e pólipos.

Quando os cálculos biliares causam dor abdominal intensa, inflamação da vesícula biliar (colecistite aguda) ou bloqueio dos ductos biliares, a colecistectomia pode ser recomendada para aliviar os sintomas e prevenir complicações graves.

Pólipos podem causar sintomas parecidos com gastrite além de, à longo prazo, aumentam a chance de degeneração para doença maligna da vesícula biliar (câncer)

Além disso, a colecistectomia também pode ser indicada para tratar condições menos comuns, como a presença de pólipos na vesícula biliar ou a disfunção da vesícula biliar, que pode causar sintomas semelhantes aos dos cálculos biliares.

Na maioria dos casos a decisão de cirurgia eletiva é baseada em sintomas e achados de ultrassonografia bem como exame físico e eventos vividos pelo paciente e suas comorbidades

Em situações de emergência, como colecistite aguda complicada por infecção ou obstrução dos ductos biliares, a colecistectomia pode ser indicada imediatamente para prevenir complicações graves.

É importante ressaltar que a colecistectomia é uma cirurgia comum e segura, com altas taxas de sucesso. No entanto, a decisão de realizar o procedimento deve ser cuidadosamente ponderada pelo médico e pelo paciente, considerando os riscos e benefícios individuais de cada caso. 

Como a colecistectomia é realizada?

A colecistectomia é realizada geralmente por meio de uma cirurgia minimamente invasiva, chamada de colecistectomia laparoscópica. Nesse procedimento, o cirurgião faz várias pequenas incisões na região abdominal, através das quais são inseridos instrumentos cirúrgicos e uma câmera de vídeo. 

Durante a cirurgia, o cirurgião identifica a vesícula biliar e separa-a dos tecidos circundantes, como o fígado e os ductos biliares. Em seguida, a vesícula biliar é cuidadosamente removida através de uma das incisões, geralmente utilizando uma técnica chamada de "saco de extração" ou Endobag, que permite retirar a vesícula biliar intacta.

Após a remoção da vesícula biliar, as incisões são fechadas com suturas ou adesivos cirúrgicos e um curativo é aplicado. A colecistectomia laparoscópica é geralmente associada a uma recuperação mais rápida, menos dor pós-operatória e menor tempo de internação hospitalar em comparação com a colecistectomia aberta.

Em alguns casos, quando a colecistectomia laparoscópica não é possível devido a complicações ou condições anatômicas específicas, pode ser necessária a realização de uma colecistectomia aberta. 

Nesse procedimento, uma incisão maior é feita na região abdominal para permitir o acesso à vesícula biliar e sua remoção. Embora seja mais invasiva, a colecistectomia aberta ainda é uma opção eficaz para muitos pacientes.

Independentemente da técnica utilizada, a colecistectomia é considerada uma cirurgia segura e eficaz para o tratamento de doenças da vesícula biliar, proporcionando alívio dos sintomas e prevenindo complicações graves.

Como é o pós-operatório de colecistectomia?

O pós-operatório de uma colecistectomia, seja laparoscópica ou aberta, requer cuidados específicos para garantir uma recuperação suave e rápida. 

Após a cirurgia, o paciente é monitorado na sala de recuperação para garantir a estabilidade dos sinais vitais e a recuperação da anestesia. Em seguida, é transferido para um quarto hospitalar para continuar a recuperação.

Durante os primeiros dias após a cirurgia, é comum sentir dor e desconforto na área abdominal, especialmente nas incisões. Os médicos geralmente prescrevem analgésicos para ajudar a controlar a dor e a reduzir o desconforto.

A alimentação é respeitada de acordo com aceitação de cada paciente, no geral nessa cirurgia evitamos alimentos gordurosos até 30 dias de pós operatório para que o fígado assuma a função de armazenamento que vesícula tinha. É importante seguir as orientações médicas sobre a dieta para evitar complicações digestivas, como náuseas, vômitos ou diarreia.

A mobilização precoce é incentivada para prevenir complicações como trombose venosa profunda e pneumonia. O paciente é encorajado a realizar exercícios leves, como caminhar, conforme tolerado, para promover a circulação sanguínea e acelerar a recuperação.

Durante o período pós-operatório, o paciente é monitorado quanto à cicatrização das incisões, sinais de infecção ou sangramento excessivo. Qualquer sinal de complicação deve ser relatado imediatamente à equipe médica.

Após a alta hospitalar, o paciente continua a recuperação em casa, seguindo as orientações médicas quanto à dieta, cuidados com as incisões e retomada gradual das atividades normais.

A cirurgia bariátrica é um procedimento médico para tratar a obesidade. Reduz o tamanho do estômago e/ou desvia parte do intestino, limitando a ingestão de alimentos. Requer comprometimento com mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico contínuo. Entenda mais sobre esse assunto lendo o texto abaixo.

Introdução

A cirurgia bariátrica é um procedimento realizado para auxiliar na perda de peso em pessoas com obesidade grave ou mórbida. Com a prevalência da obesidade aumentando em todo o mundo, a cirurgia bariátrica tornou-se uma opção cada vez mais comum. 

Este procedimento pode ajudar a reduzir significativamente o peso corporal, melhorar condições de saúde relacionadas à obesidade, como diabetes tipo 2 e hipertensão, e aumentar a qualidade de vida. 

A compreensão dos benefícios e riscos da cirurgia bariátrica é crucial para tomar decisões informadas sobre o tratamento da obesidade.

Neste artigo, vamos explorar a cirurgia bariátrica, incluindo suas indicações, como é realizada e como é o período pós-operatório. Leia até o final e saiba mais!

Quando a cirurgia bariátrica é indicada?

A cirurgia bariátrica é indicada para pessoas com obesidade grave ou mórbida que não conseguiram perder peso de forma eficaz através de mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios. 

Geralmente, é considerada uma opção quando o índice de massa corporal (IMC) de um indivíduo é superior a 40 kg/m², ou superior a 35 kg/m² com condições de saúde relacionadas à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, apneia do sono grave, doenças cardiovasculares ou problemas articulares incapacitantes. Além disso em alguns casos especiais paciente diabéticos de longa duração de doença podem ser candidatos à cirurgia com IMC entra 30 e 35 – o que chamamos de cirurgia metabólica

Antes de realizar a cirurgia, é importante que os pacientes passem por uma avaliação completa por uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos, nutricionistas, psicólogos e cirurgiões bariátricos, para garantir que estejam preparados fisicamente e mentalmente para o procedimento e para as mudanças de estilo de vida pós-operatórias.

Como a cirurgia bariátrica é realizada?

A cirurgia bariátrica é um procedimento realizado para reduzir o tamanho do estômago e/ou alterar o sistema digestivo, o que resulta em uma redução na ingestão de alimentos e na absorção de calorias. 

Existem diferentes tipos de cirurgias bariátricas, sendo as mais comuns a gastroplastia vertical (também conhecida como sleeve gastrectomy), o bypass gástrico e o bypass biliopancreático com switch duodenal.

Na gastroplastia vertical, uma grande parte do estômago é removida, reduzindo sua capacidade e limitando a quantidade de alimentos que podem ser consumidos. 

No bypass gástrico, uma pequena bolsa é criada a partir do estômago, e parte do intestino delgado é conectada diretamente a essa bolsa, reduzindo a quantidade de calorias absorvidas pelo corpo. 

No bypass biliopancreático com switch duodenal, uma parte do estômago é removida e o intestino delgado é rearranjado para limitar a absorção de calorias e nutrientes.

Essas cirurgias são realizadas através de técnicas laparoscópicas minimamente invasivas, nas quais são feitas pequenas incisões no abdômen e inseridos instrumentos cirúrgicos e uma câmera de vídeo para guiar o cirurgião durante o procedimento. 

Isso resulta em menos dor pós-operatória, menor tempo de recuperação e menor risco de complicações do que as técnicas cirúrgicas tradicionais. 

No entanto, cada tipo de cirurgia tem suas próprias vantagens, desvantagens e critérios de seleção, e a escolha do procedimento mais adequado é feita com base nas necessidades e características individuais de cada paciente.

Como é o pós-operatório da cirurgia bariátrica?

O pós-operatório da cirurgia bariátrica é uma fase crucial e requer cuidados específicos para garantir uma recuperação adequada e evitar complicações. 

Durante os primeiros dias após a cirurgia, os pacientes são monitorados de perto em um ambiente hospitalar para garantir a estabilidade e o controle da dor. 

A alimentação é gradualmente reintroduzida, começando com líquidos claros e avançando para alimentos mais sólidos conforme tolerado.

Nos meses seguintes à cirurgia, os pacientes precisam seguir uma dieta específica, geralmente composta por pequenas porções de alimentos ricos em proteínas e baixos em gordura e açúcar. 

É essencial que os pacientes adotem hábitos alimentares saudáveis e façam ajustes no estilo de vida para otimizar os resultados da cirurgia.

Além disso, os pacientes são encorajados a incorporar atividade física regular em sua rotina, conforme permitido pelo cirurgião e equipe médica. 

O acompanhamento médico regular é fundamental para monitorar a perda de peso, detectar complicações precocemente e garantir que os pacientes estejam recebendo o suporte necessário para uma recuperação bem-sucedida.

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